quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Minhas verdades...

                                       (O Sol da minha vida; é o mais lindo que já vi até hoje!)


TENHO MEDO DO ABANDONO!
Tenho pânico de sofrer tudo novamente.
Preciso me adaptar a essa nova rotina.
A minha ansiedade é extrema, sofro demais com isso e faço os outros também sofrerem.
Preciso amadurecer esses sentimentos.
É tão difícil ser apaixonada e não poder gritar pra todos ouvirem, o  quanto amamos alguém.
Tenho que guardar esse sentimento, odeio esconder o que sinto por você, por que é tão maravilhoso...
É inevitável não pensar nisso... principalmente por que sou pessimista demais; acho que não mereço... sei lá, estou acostumada a sempre perder, sofrer, dar alguma coisa errada, que quando acontece algo bom, eu não acredito; costumo dizer que é um sonho ou que vai durar pouco!
Quantas vezes fui magoada por pessoas, que na realidade justificavam o que estavam fazendo comigo, mas era pensando no meu bem?!
Quantas vezes fui chamada de burra, com outras palavras; preguiçosa, irresponsável; como posso odiar essa pessoa que me fez sentir-me um nada; (na época) ; até hoje não posso, por que ele estava certo; o que fiz? O que construi? Andei em círculos.
Eu me transformei no que eu mais temia e odiava... “uma dona de casa sem cultura”; mãe exagerada, que cobra da filha, como se tivesse sido a pessoa mais perfeita no mundo, embora seja pensando nisso, que cobro tanto, quero que ela seja o oposto de mim nessa questão, sou realmente tudo isso que essa pessoa dizia, como posso condenar essa opinião sobre mim? 
Não é nenhuma mentira, é uma constatação; eu sei que ele não quis me humilhar deliberadamente; a intenção era me causar um ‘tratamento de choque’; só que o estrago foi maior, pois ao invés de uma possível reviravolta; acabei acreditando ser o 'lixo humano' que me foi destinado, e por fim, esse uma dos maiores conflitos que vivo, pois o segundo é a minha relação afetiva com o meu pai, que absolutamente não existe!
Tenho 40 anos e a única coisa boa que tenho na vida é a minha filha; e um emprego público, há mais de 15 anos; sou concursada, ou seja, estou velha, pobre e ainda por cima não sou plenamente saudável, tenho uma doença sem cura e que ninguém sabe a causa, embora não seja contagiosa.

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